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As artes urbanas sempre estiveram presentes na vida de Mathias; inicialmente como objeto de admiração e influência, até que em Abril de 2005 isto mudou: Ele passou de observador a artista atuante, agora não mais se chamava Mathias e sim “Brazuca”, saíra do social para o marginal, do privado para o público. Sua mensagem seria exposta a uma infinidade de pessoas; agora submetia seus trabalhos ao julgamento público, o mesmo público que não passaria indiferente diante das questões lançadas pelas intervenções de Brazuca. Com produções polêmicas, Brazuca coloca o dedo na ferida de muita gente, provoca um olhar mais crítico de algumas e causa indignação em outra tantas. Seus cartazes de impacto, questionam o próprio ser humano, indagam a respeito do sentido da vida, tocam em questões raciais, vão fundo na essência do ser. Mas ele não se limita apenas a questionamentos à cerca do ser humano, também tem criações que envolvem a cultura hip-hop e trabalhos gráficos. Utiliza-se de stickers e lambe-lambes como principais suportes para sua arte, trabalhando também com stencil e grafitti. Agora Brazuca dá continuidade à sua produção artística participando da exposição “Baiano Tem é Arte”. Principais trabalhos: Intervenções individuais em Salvador (Bahia) e em Buenos Aires (Argentina). Atuações em parceria com o COLAtivo (coletivo de arte urbana com foco em stickers e lambe-lambes) Participação na mostra de street arte realizada no Festival Abril Pro Rock, em Recife. Exposição dos seus trabalhos durante o VII SECOM (Semana de Comunicação, realizada no Campus da Lapa da Universidade Católica do Salvador). Participação na matéria, “computadores fazem arte”, veiculada no Caderno Dez do jornal A Tarde. Realização de oficinas de arte de rua em parceria com outros artistas, em Santo Amaro da Purificação (Bahia), pelo projeto sócio-cultural Expresso 2001´s. Participação na confecção do cenário do Programa Soterópolis em parceria com outros artistas urbanos, além de entrevista no mesmo programa (TVE Bahia).
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