Mangá
Anna Luiza Bittencourt

Nome: Ana Luíza Bittencourt Dantas

Data de nascimento: 23/04/1985

Artes que pratica: Escultura, Pintura, Desenho, Artesanato.

Exposições que já participou: Galeria do Aluno, Escola de Belas Artes; Anipolitan 2005, Salvador; Anime Friends, São Paulo.

Site com obras: www.anna-lu.deviantart.com

Influências? No campo do Mangá, tenho muitas influências. O grupo CLAMP, que fez mangás e animes como Sakura Card Captors e Chobits; Hiroyuke Takei, que fez Shaman King; Noburiro Watsuke, que fez um dos mais conhecidos mangás do Brasil: Samurai X; Daisuke Moriyama, de Chrno Crusade, inédito no Brasil; além de muitos outros que de certa forma me influenciam. No campo da Arte Plástica propriamente dita, Salvador Dali é uma referência constante. O surrealismo me atrai muito.

Ídolos, gêneros preferidos? Como toda garota, gosto muito dos Shojos, que são os mangás feitos para meninas, mas hoje em dia, gosto mais dos Shonens, que são os mangás feitos para os meninos. Os Shonens tem muito mais cenas de movimento e ação, que ajuda muito na hora de enriquecer o desenho. Meu artista preferido, no quesito Arte-final é Hiroyuke Takei, e no quesito Roteiro e Diagramação, Daisuke Moriyama.

Material que gosta de usar? Eu me identifico muito com o lápis de cor. O desenho fica mais bonito de olhar, e enriquece as sombras, dando mais vida ao desenho. Eu também gosto do P&B, para um trabalho mais artístico. O claro-escuro dá um impacto muito bom!

O que significa Mangá pra você? Por eu gostar muito do Japão, desde pequena, me identifiquei muito com o mangá. Pra mim, é uma forma de estar mais perto do que eu gosto, de desenvolver minha arte de forma prazerosa. Porque nada dá mais prazer do que trabalhar com o que se gosta. No mangá eu posso expressar os meus sentimentos no roteiro, na expressão dos personagens, na pressão do traço... Pra mim é como um espelho feito de nanquim e reticula.

Pertence a algum grupo? Qual? A uns dois anos atrás, só existia um curso de mangá em Salvador, e nós costumávamos nos encontrar sempre. Mas o preconceito com o mangá aqui impossibilita muito o nosso desenvolvimento. Hoje em dia já não nos encontramos mais, mas ainda praticamos.

Como conheceu a Arte? É complicado responder como eu conheci a Arte. Porque eu gosto de desenhar desde pequena. E desde pequena eu digo que vou ser Artista Plástica. Meu primeiro mangá foi feito quando eu tinha 10 anos. Só fui entender o que era Arte muito depois, com o apoio de meus pais. Mas sempre li muito sobre o assunto, e formei uma identidade artística com mais ou menos 14 anos. Nunca admiti, quando mais nova, que gosta de arte, porque as pessoas não entendem o que é ser um artista. Julgam ser as pessoas que não querem trabalhar. É tanto que fui a única da escola no meu ano, que decidiu fazer Artes Plásticas